Vacinação das crianças contra a covid-19 é primordial para retorno das atividades escolares

Vacinação das crianças contra a covid-19 é primordial para retorno das atividades escolares

Assim como foi com a vacinação dos profissionais da área da educação, a vacinação das crianças contra a covid-19 também é primordial para um retorno seguro das atividades escolares. Mas essa não é uma questão pacificada. Ao mesmo tempo em que existem famílias resistentes à ideia de vacinar seus filhos, outras exigem das escolas um posicionamento mais rígido em relação à vacinação dos alunos. Como as escolas devem trabalhar essa questão com sua comunidade? Confira as orientações da Corus sobre o assunto.

• O advento da pandemia trouxe uma série de polarizações nas discussões sobre as questões decorrentes do tema no mundo todo. Tem sido assim desde que o vírus chegou a cada um dos países. A primeira discussão, lá nos primórdios da pandemia, foi sobre a quarentena – sua necessidade e eficácia.

• Mal sabíamos nós que aquela era apenas a primeira de muitas discussões acaloradas – e, em muitos casos, politizadas. No momento atual, a discussão que mais está mexendo com a sociedade e com as escolas é sobre a vacinação.

• A sociedade brasileira é majoritariamente favorável à vacinação. Isso está em nossa cultura. Contudo, aqui no Brasil, assim como no resto do mundo, não é desprezível a proporção da população contrária à aplicação das vacinas contra a Covid-19. Essa intensa polarização está atingindo o ambiente das escolas.

• De um lado, pais de alunos a demandar que a escola exija comprovante de vacinação dos alunos que frequentam o ambiente, deixando de aceitar os não vacinados. De outro lado, pais relutando em vacinar seus filhos e, ao mesmo tempo, defendendo seu direito de frequentar as aulas presenciais.

• Apesar da saia-justa, as escolas devem ter muita serenidade ao tratar a questão: elas não podem, por lei, barrar a frequência de alunos não vacinados. Se existe algum ente a ser punido nesse caso são os pais, e não a criança – e o Estado está estudando a maneira mais eficaz de fazer isso.

• Mas esse papel é do Estado, e não da escola – a quem, em última análise, cabe o papel de orientar as famílias sobre a importância da vacinação, destacando o aval da ciência à confiabilidade das vacinas e a efetividade do processo na redução do contágio.

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Atualizado: 09/02/2022